Petrobras (PETR4) não pagará dividendos extraordinários, diz jornal
O presidente da petrolífera já havia mencionado cautela nos pagamentos de dividendos por conta da transição energética.

💸 A Petrobras (PETR4) optou por não conceder dividendos extraordinários aos seus acionistas, limitando a oferecer a remuneração regular, conforme apurado pelo Valor Econômico.
De acordo com o padrão estabelecido, a empresa planeja distribuir os dividendos ordinários, correspondentes a 45% do fluxo de caixa livre.
Na semana passada, as observações do presidente da petrolífera, Jean Paul Prates, sobre a necessidade de cautela nos pagamentos de dividendos diante dos investimentos relacionados à transição energética, resultaram em uma significativa queda no valor das ações da empresa.
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Ainda, a diretoria da Petrobras teria proposto a distribuição de dividendos extraordinários, com metade destinada à reserva de capital e a outra metade aos acionistas. No entanto, a sugestão não foi aprovada pelos conselheiros durante a reunião realizada nesta quinta-feira (7), que também incluiu a deliberação sobre os resultados do quarto trimestre e do ano de 2023. Até o momento, a empresa ainda não divulgou esses resultados.
A reunião revelou divisões no conselho e a falta de apoio a Prates, que também é membro do conselho. Dos 11 conselheiros, os cinco associados ao ministro Alexandre Silveira e a representante dos funcionários, Rosângela Buzanelli, votaram contra a distribuição dos dividendos extraordinários. Prates se absteve, enquanto os quatro conselheiros minoritários votaram a favor.
A reserva de capital foi estabelecida em outubro do ano passado com o objetivo de garantir recursos para o pagamento de dividendos, JCPs (e suas antecipações correspondentes), recompras de ações, absorção de prejuízos e, eventualmente, para incorporação ao capital social.
O Goldman Sachs, que também destacou os anúncios de dividendos como o foco principal do mercado, estima que a Petrobras teria capacidade para pagar até US$ 8 bilhões (quase R$ 40 bilhões) em dividendos extraordinários. Dividindo esse montante pelas 13 bilhões de ações em circulação, resultaria em pouco mais de R$ 3 por ação.

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