BB (BBAS3), Itaú (ITUB4) e Bradesco (BBDC4) disparam e apagam perdas da semana
Fora do índice, também se destacaram BR Partners, em alta de 3,10%, e Banco Inter, que subia 2,44%.

🚨 As ações dos principais bancos brasileiros dispararam nesta sexta-feira (22), embalando a forte recuperação do Ibovespa (IBOV), que saltou mais de 2% na sessão.
O movimento reflete a leitura positiva do mercado em relação ao discurso de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed), durante o tradicional simpósio de Jackson Hole.
Por volta das 15h45, os papéis do setor financeiro registravam ganhos expressivos:
- Banco do Brasil (BBAS3): +4,22%;
- Itaú (ITUB4): +2,36%;
- Santander (SANB11): +2,87%;
- Bradesco (BBDC4): +2,41%.
Fora do índice, também se destacaram BR Partners (BRBI11), em alta de 3,10%, e Banco Inter (INBR32), que subia 2,44%.
O desempenho positivo ajudou a recompor parte das perdas recentes. No início da semana, o setor havia amargado forte desvalorização, somando mais de R$ 40 bilhões em perdas, em meio às incertezas relacionadas à aplicação da Lei Magnitsky no Brasil.
Efeito Powell
O gatilho da recuperação foi a sinalização de que o Fed pode iniciar cortes na taxa de juros já em setembro.
Powell afirmou que a política monetária nos Estados Unidos “segue em território restritivo” e que a mudança no equilíbrio de riscos pode justificar ajustes na condução dos juros.
➡️ Leia mais: BB (BBAS3), Itaú (ITUB4) e Bradesco (BBDC4) desabam na B3 com “nova lei” do STF
O mercado interpretou as falas como a maior indicação até agora de que os cortes estão próximos. Dados do CME FedWatch mostraram que a probabilidade de redução de 25 pontos-base na próxima reunião saltou de 71,6% para 91,3% após o discurso.
Esse cenário fortalece a atratividade dos mercados emergentes, como o Brasil, ao ampliar o fluxo de capitais estrangeiros. Como os bancos são considerados veículos de exposição ao país, as ações do setor acabam se beneficiando de forma ainda mais intensa.
Recuperação após dias turbulentos
O salto desta sexta-feira contrasta com o pessimismo do início da semana, quando ruídos políticos e jurídicos pesaram sobre os ativos.
📊 Agora, os bancos não apenas recuperaram parte das perdas, mas também voltaram a figurar entre os principais destaques positivos do pregão.

BBAS3
Banco do BrasilR$ 22,03
-20,68 %
5,48 %
8.89%
7,96
0.69

Banco do Brasil (BBAS3) de volta aos R$ 22? Veja o que impulsiona as ações
O papel atingiu a maior cotação dos últimos dois meses nesta quarta-feira (10).

Banco do Brasil (BBAS3) cai e fica abaixo dos R$ 21, arrastando Ibovespa junto
Setor bancário e varejistas fazem peso contrário no principal índice da B3, apesar de ganhos em PETR4 e VALE3.

Ibovespa fecha semana em alta após atingir patamar recorde; BBAS3 dispara
Nesta sexta-feira (5), o índice avançou 1,2%, fechando aos 142.691,02 pontos, após alcançar a máxima de 143.408,64 durante o pregão.

BB (BBAS3) dispara na Bolsa após Lula liberar R$ 12 bi para renegociação rural
O banco é o principal operador de crédito rural do país e vinha sentindo o impacto direto da deterioração da carteira agrícola.

Setor bancário dribla Lei Magnitsky e sustenta Ibovespa; veja qual sobe mais
Principal índice da B3 fecha em alta de quase +1%, aproveitando também queda dos juros futuros.

Banco do Brasil (BBAS3): Governo prepara proposta para aliviar dívida do agro
A pauta tem ganhado urgência diante do aumento expressivo da inadimplência no setor, que já pressiona os balanços da instituição financeira.

Banco do Brasil (BBAS3) se prepara para reagir a eventual sanção dos EUA, diz jornal
Segundo a "Bloomberg", BB poderia transferir transações dos EUA para outras filiais no exterior.

Banco do Brasil (BBAS3): Itaú BBA reduz preço-alvo, pede cautela e projeta ano difícil
Provisões elevadas e rentabilidade baixa adiam expectativas de retorno mais forte para 2027.