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No mesmo dia em que o presidente Donald Trump falou sobre o balanço trimestral, a presidente-executiva da Nasdaq também comentou sobre o assunto. Adena Friedman defendeu que as companhias listadas em bolsa devem ter a opção de escolher se publicam seus balanços de forma trimestral ou semestral.
“Obrigado, presidente Trump, por abordar um dos principais desafios que os líderes de empresas de capital aberto enfrentam: a visão de curto prazo, exacerbada pelos relatórios trimestrais”, disse Friedman em uma publicação no LinkedIn.
Atualmente, pela legislação, tanto no Brasil como nos Estados Unidos, as empresas devem divulgar seus números financeiros a cada 3 meses. Essa obrigatoriedade se dá em razão da transparência junto aos investidores, que podem saber tudo que se passa no caixa da companhia de forma recorrente ao longo de todo o ano.
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Nasdaq é uma das principais bolsas de valores dos EUA, responsável pela listagem das maiores empresas do mundo. É nela onde estão negociadas as ações de empresas como Nvida, Microsoft e Apple, as três mais valiosas de todo o planeta.
“Nasdaq é um forte defensor de reformas de bom senso para reduzir a carga sobre as empresas de capital aberto, incluindo reformas que dariam às empresas a opção de relatar trimestralmente ou semestralmente”, continuou ela. “Ao minimizar o atrito, o ônus e os custos associados a ser uma empresa pública, podemos revigorar ainda mais os mercados de capitais dos EUA, desbloquear a criação de novos empregos e acelerar o crescimento de nossa economia” , finalizou.
A postagem da executiva vem depois de Trump sugerir o fim da obrigatoriedade dos relatórios trimestrais às empresas. Na véspera, o presidente dos EUA destacou que o fim poderia ajudar as empresas na economia de dinheiro e a focar mais na gestão dos negócios.
“As empresas e corporações não deveriam mais ser obrigadas a reportar, trimestralmente, mas sim a reportar em uma base de seis meses”, escreveu ele. “Isso economizará dinheiro e permitirá que os executivos se concentrem na administração adequada de suas empresas”, continuou.
Na mesma postagem, Trump fez uma comparação com as regulamentações que o mercado chinês tem sobre o tema. “A China tem uma visão de 50 a 100 anos para gestão de uma empresa, enquanto nós administramos as nossas com base trimestral? Não é bom!”, continuou.
Para que os relatórios deixem de ser publicados, é preciso que os órgãos que regulamentam o mercado de capitais criem uma nova regra para os documentos. No caso dos EUA, a responsabilidade está nas mãos da SEC, enquanto no Brasil está com a CVM (Comissão de Valores Mobiliários).
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