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O dólar comercial disparou frente ao real, enquanto o Ibovespa recuou nesta quinta-feira (10). O movimento foi impulsionado por dois fatores: o anúncio do presidente Donald Trump (Partido Republicano) de uma tarifa de 50% para o Brasil e a divulgação do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), a inflação oficial brasileira.
De um lado, o principal índice da B3 começou o pregão com um recuo de 1,31%, aos 137.480,80 mil pontos às 10h17 (horário de Brasília), do outro, a moeda norte-americana disparou e subiu 1,81%, cotada a R$ 5,60. Na outra ponta, o IFIX, índice de fundos imobiliários, perdia 0,24%, aos 3.474,20 mil pontos, já as principais criptomoedas do mercado, Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH), subiam 3,26% e 6,29%, respectivamente.
Hoje, o dia é marcado pela inflação e as novas tarifas de Trump, principalmente para o Brasil. A inflação oficial no país foi de 0,24% em junho, recuando levemente em relação a maio. No ano, a inflação acumulada é de 2,99% e, nos últimos 12 meses, de 5,35%, com isso, o dado ficou acima do teto da meta e o Banco Central terá que enviar uma carta ao Conselho Monetário Nacional com explicações.
Gabriel Galípolo, presidente da autarquia, já havia se manifestado em janeiro com uma carta sobre o descumprimento da meta, após a inflação de 2024 encerrar o ano em 4,83%. É a primeira ocorrência de descumprimento dentro do novo regime de meta contínua, em vigor desde o início deste ano.
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Lá fora, o destaque fica com os Pedidos semanais por Seguro-Desemprego nos EUA e com as novas tarifas anunciadas por Trump. O Brasil chama atenção já que é o país que recebeu a maior tarifa entre as nações taxadas pelo republicano. Em carta com a medida enviada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Trump cita Jair Bolsonaro (PL) e descreve o julgamento do ex-presidente no STF (Supremo Tribunal Federal) como “uma vergonha internacional”.
Ele disse ainda que a medida foi tomada "devido aos ataques insidiosos do Brasil contra eleições livres e à violação fundamental da liberdade de expressão dos americanos". Em resposta ao anúncio, o presidente Lula afirmou que o Brasil recorrerá à Lei da Reciprocidade Econômica. Ele destacou ainda que o Brasil possui instituições independentes e reafirmou que não aceitará ser "tutelado por ninguém".
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