Banco do Brasil (BBAS3) de volta aos R$ 22? Veja o que impulsiona as ações
O papel atingiu a maior cotação dos últimos dois meses nesta quarta-feira (10).
O Ibovespa fechou nesta quinta-feira (14) aos 136.355,78 pontos, recuo de −0,24%, mesmo com as ações do Banco do Brasil (BBAS3) saltando quase +3% e sendo negociadas por R$ 19,85 cada, com a euforia dos investidores antes da divulgação dos resultados do segundo trimestre do ano (2T25).
As casas de análises seguem dividas sobre o que esperar dos números da estatal nesta temporada de balanços, afinal o desconto de BBAS3 supera −30% desde as suas máximas ao redor de R$ 30 cada em meados de maio.
Mas, o que realmente arrastou o Ibovespa hoje para o território negativo foi a fraquezas de seus pesos-pesados: a mineradora Vale (VALE3) e a petroleira Petrobras (PETR4), cujas ações derraparam −1,24% e −1,28%, respectivamente.
Outro destaque baixista do dia foi o tombo de −12,50% dos papéis da Raízen (RAIZ4), já que o mercado não gostou nem um pouco dos resultados no 2T25. Por sua vez, o dólar à vista terminou a sessão valendo R$ 5,41, com avanço de +0,28%.
Na reta final do pregão, as ações americanas (stocks) se recuperaram e permitiram que o S&P 500, que representa as 500 maiores empresas dos Estados Unidos, fechasse pelo terceiro dia consecutivo no positivo.
Durante boa parte do dia, os investidores globais ficaram temerosos se o Federal Reserve cortará realmente os juros americanos na decisão em setembro, após a leitura dos índices de inflação ao produtor dos EUA em julho.
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O papel atingiu a maior cotação dos últimos dois meses nesta quarta-feira (10).
Setor bancário e varejistas fazem peso contrário no principal índice da B3, apesar de ganhos em PETR4 e VALE3.